sábado, 8 de maio de 2010

@Mídia destaca a importância da comunicação nas mídias sociais

Durante os dias 29 e 30 de abril o anfiteatro da Faculdade Assis Gurgacz foi palco para discussões sobre mídias sociais no evento @Mídia. Os palestrantes André Telles, Maiara Bastianello, Ana Maria Brambilla e Patrícia Wypych falaram sobre a importância de se aliar às mídias sociais para realizar uma comunicação eficiente.

Na noite de abertura, André Telles, CEO da Mentes Digitais e autor dos livros “Orkut.com” e “Geração Digital” fez um passeio por praticamente todas as mídias sociais existentes, explicando cada uma e como deve ser o seu uso, com destaque para o Twitter. Sobre ele André afirmou: “é preciso criar um personagem corporativo”. Na sequência a jornalista da Band News FM, Maiara Bastianello apresentou formas de utilizar as mídias sociais para obter informações que possam auxiliar o trabalho jornalístico.

Quem iniciou o evento na sexta-feira foi a publicitária e coordenadora de Mídias Sociais e Planejamento da Savannah Comunicação, Patrícia Wypych, que explicou como as empresas estão inseridas nas novas mídias e como lidam com o consumidor. “Estar em sintonia com o consumidor e construir uma relação de respeito é transparência são fatores primordiais”, afirmou ela. Logo em seguida foi a vez da jornalista e editora de Redes Sociais do Portal Terra para o Brasil e a América Latina, Ana Maria Brambilla subir ao palco e destacar a importância da criatividade. “Temos que encontrar maneiras diferentes de colocar o conteúdo nas mídias sociais para não fazer parte do “ruído” que se forma ali”.

Um assunto que está diretamente ligado com as mídias sociais é a “privacidade” dos usuários com relação à divulgação dos dados pessoais na internet. Em relação a esse assunto a estudante de Jornalismo, Alexia Gabrielly Mondadori se diz favorável. Ela acredita que a pessoa só divulgará aquilo que deseja que os outros vejam. Alexia confessa que costuma divulgar suas fotos em redes sociais, mas que sempre omite dados que possam informar a sua localização como endereço e telefone. “É preciso ter cuidado com o material que divulgamos”, conclui.

Já o estudante de Jornalismo, João Diego Machado, 18 anos, possui uma opinião diferente. “Depende. É bem relativo. Depende da forma como vai ser divulgado e também do conteúdo.” João ainda cita o aspecto político deste assunto. “Os políticos deviam ter toda a vida divulgada na internet”. Particularmente, ele diz que divulga apenas dados profissionais, como a faculdade onde estuda e a empresa onde trabalha, mas também evita publicar dados como endereço e lugares que freqüenta.

Lougan Manzke é professor e tem 22 anos. A opinião dele, assim como a do João também é intermediária. “Depende do tipo de dado que será divulgado”. Para ele os dados como RG e CPF só devem ser fornecidos em último caso. “Esses dados são muito íntimos. É quase como a cor da roupa de baixo. Eu não preciso do CPF de alguém para fazer nada.” Lougan não vê problema em divulgar dados como idade, sexo e pretensão profissional. “Esses dados são essenciais”, afirma.

O jornalista Vinicius Schreiner, 29 anos, é absolutamente contra a divulgação de dados pessoais na internet. “Eu acho que tem coisas que não precisam ser divulgadas publicamente. É muita exposição.” Vinicius acredita ainda que a divulgação massiva que as pessoas fazem da própria vida na web fez com que o “mistério” de conhecer a outra pessoa se perdesse. “Não tem graça. Já está tudo exposto na internet”. O único dado que ele diz publicar é o e-mail.

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