quarta-feira, 29 de junho de 2011

Revista EcoVerbo

Antes de qualquer coisa eu preciso confessar que falar sobre meio ambiente sem parecer clichê e sem assumir uma posição de 'ambientalista radical' é bem difícil. O tema em si não parece atrair muito os leitores, mas eu e os outros colegas do 5º período de Jornalismo da FAG aceitamos este desafio proposto pelo doutor Silvio Demétrio.  

A revista Verbo, que tradicionalmente é produzida pelos acadêmicos da FAG na disciplina de "Jornalismo de Revista" há mais de 5 anos, este ano ganhou tema, prefixo e cara nova. Cada dupla/grupo ficou responsável por pautar e produzir uma matéria ou reportagem e eu, a Jéssica Moreira e o Douglas Fernando fizemos a diagramação - modéstia parte - desta belezinha, que vocês podem ler agora:




Só pra constar, a reportagem que eu produzi fala sobre o aniversário do Greenpeace brasileiro e como a luta da ONG contra os transgênicos, mesmo depois de 19 anos, ainda não surtiu efeito por aqui. Está na página 30 :)

Boa leitura ;)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

D+E².C+C.H³ = PRÊMIOS!

O mês de junho de 2011 foi, sem dúvidas, um dos mais atípicos destas minhas (quase) duas décadas de existência. Em um misto estranho de preocupação, raiva, cansaço e felicidade, eu repensei inúmeros aspectos da minha vida (principalmente acadêmica) e cheguei à conclusão de que é exatamente isso que eu quero pra mim. 

Toda a história começou na noite do dia 31 de maio, quando foi divulgada a relação dos finalistas do 16º Prêmio Sangue Novo do Jornalismo Paranaense, e lá estávamos nós, concorrendo na categoria Telejornal Laboratório com o Jornal do Quarto, produzido por todos os acadêmicos que hoje estão no 5º período de Jornalismo da FAG. Eu custei a acreditar que estávamos na final. Até porque, presenciei toda a produção e em determinado momento ela me parecia um pouco bagunçada e sem foco, apesar de que o resultado final ficou muito bom. Outro finalista da mesma categoria também era da FAG. Dessa vez, da minha "ídola", uma das pessoas mais sinceras, verdadeiras e competentes que eu já conheci na minha vida: Jéssica Moreira. Ela e toda a equipe da TV FAG produzem o programa Nossa Escola, e quando eu vi o nome dele entre os finalistas, fiquei ainda mais feliz! 

Depois de alguns dias de intensa euforia, era hora de planejar a viagem para Curitiba, onde aconteceria a premiação no dia 09 de junho. No roteiro estavam visitas à Gazeta do Povo, Sindicato dos Jornalistas, RPC TV e OTV. A galerinha da TV FAG fez um clipe bem bacana com os melhores momentos da viagem e assim eu vou economizar algumas palavras: 




Chegada a hora da premiação, fiquei incrivelmente surpresa ao ver que o meu chefe estava ali, no Canal da Música, assistindo a tudo. Sabe quando você faz um convite à alguém, mesmo sem esperanças de que essa pessoa compareça? Pois é, me enganei quanto ao meu chefinho (última foto à direita ali embaixo: Nanci, eu e o chefe, Gerti). Ele foi mesmo! E aí foi ainda mais legal receber o prêmio de 2º lugar com o Jornal do Quarto e ver a minha querida Jéssiquinha recebendo o troféu Sangue Novo com o programa Nossa Escola. 

Toda a galera comemorando os prêmios!           Fotos: Luiz Padilha







Como prova da minha "faceirísse", olha a entrevista que eu dei logo depois da premiação para a repórter do programa Plural, Marcele Antonio




É claro que eu não vou deixar de agradecer ao professor Luiz Sonda, que orientou os dois trabalhos vencedores e vem ganhando a minha profunda admiração a cada dia. Valeu capitão! 

E as nossas comemorações não param por aí. Isso porque essa conquista teve repercussão aqui em Cascavel: outdoors, anúncios e matérias em jornais e matéria no site da FAG.  Estou me sentindo famosa hahahaha :D





Ainda tem mais comemorações e prêmios! Entre os dias 13 e 17 deste mês aconteceu o 1º Seminário Integrado de Práticas Jornalísticas e Publicitárias da FAG. Foi uma semana 'rock and roll', como diria meu adorável professor Claudemir Hauptmann. Eu concorri direta ou indiretamente com 6 trabalhos: síntese noticiosa de rádio Direto da Faculdade, rádiojornal Quinta Frequência, revista Espordivas, revista EcoVerbo, site Agecin e boletim interno de comunicação do SESC. Quando digo 'indiretamente' é porque alguns trabalhos foram desenvolvidos por toda a nossa turma e aí eu não me sinto tão presente. 

Só quem me conhece sabe o nível de preocupação, stress e ansiedade que eu suportei nesta última semana. E depois de tudo, eu só posso dizer que me senti recompensada. Fui premiada com 4 dos 6 trabalhos:

1º lugar na categoria Assessoria de Imprensa: boletim de comunicação interna do SESC, junto com as lindas Marcele Antonio, Tátila Pereira e Bruna Dessbessell.


Bruna, eu, Marcele, Tátila e a professora orientadora, Mariara Silva

2º lugares nas categorias Webjornalismo e Impresso: site da Agecin (com toda a galerinha do 5º período) e revista Espordivas, com a Jéssica Moreira, Marcele Antonio, Tátila Pereira e Simone Lima.


Site Agecin: Jéssica, Max, Marcele, Tátila,professor orientador Ralph Willians e eu

Espordivas: Eu, Marcele, Simone, Jéssica, jurada Poliana Haupenthal, professora Ana e Tátila

3º lugar na categoria Rádiojornalismo: jornal Quinta Frequência (com todos do 5º período).





Imagino que agora vocês estejam curiosos para entender o título desta postagem. Pode ser muita pretensão, mas essa é a minha "fórmula da vitória". Depois de tantas conquistas, eu posso afirmar que pelo menos alguns dos ingredientes para obter o reconhecimento estão ali...

 D+E².C+C.H³ = PRÊMIOS!

Determinação+Esforço².Criatividade+Competência.Honestidade³

 
Se tudo isso faz parte da sua rotina, pode ser que demore, mas um dia o reconhecimento vem.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O pensamento por trás da criação

Um trabalho que exige criatividade, sensibilidade, talento e é a cara dos jovens. O Design Gráfico tem encantado a chamada “geração Z” com o imenso leque de opções que oferece. É possível trabalhar em agências de web, agências de publicidade, jornais, produtoras culturais, estúdios fotográficos, escritórios de design gráfico ou mesmo como profissionais autônomos. 

E a agência de web e comunicação digital WX, de Curitiba, foi o destino do jovem Christopher Ibrahim, de 18 anos. O interesse pelas artes visuais surgiu cedo, quando ainda tinha 14 anos. “Um amigo, que já tinha experiência na área de criação gráfica, me mostrou alguns de seus trabalhos. Então uma coisa levou a outra. Conheci fóruns e comunidades independentes de Design Gráfico e Artes Visuais, onde qualquer pessoa interessada nas áreas poderia expor seus trabalhos e obter auxílio e críticas construtivas para aprimorar suas habilidades”, conta. 

Sem ter um estilo ainda muito definido, ele descreve seu trabalho como uma mescla de imagens e texturas que criam resultados visuais interessantes e distintos. “Cada trabalho é diferente. A temática escolhida depende de uma série de fatores, como por exemplo, o público para o qual será destinado e a mensagem que deve ser passada para este público”, explica. 


Dead Star


Hironobu Sakaguchiu


Smoking is good for health


Peace

Apesar de gostar da prática, Christopher conta que fotografa muito pouco para criar seus trabalhos. “A quantidade de imagens de qualidade disponíveis hoje em bancos de imagens (tanto gratuitos quanto pagos) é enorme. Isso faz com que a fotografia seja necessária somente para obter imagens muito específicas”

Pra desempenhar a função de designer gráfico é preciso mais do que conhecer as ferramentas de criação. É preciso pensar estrategicamente. Christopher explica que até que um trabalho gráfico seja finalizado, ele passa pelas etapas de definição da mensagem – que pode ser comercial, emocional, informativa. Depois é necessário pensar sobre como essa mensagem pode ser passada de maneira clara e objetiva, para que atinja seus receptores. Nesta fase geralmente é feita uma geração de alternativas e é escolhido o melhor conceito visual e também o melhor meio de comunicação para ser utilizado. Só a partir daí é possível iniciar o desenvolvimento final do projeto, que normalmente dura entre 3 e 8 horas, dependendo da complexidade do material. 

Mesmo com toda a exigência intelectual e apesar da área estar em plena ascensão, Christopher acredita que “as pessoas do nosso país ainda estejam descobrindo o valor de um bom design”.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Quem fotografa de tudo, não fotografa nada"

Da praia para a cidade. Da moda para a fotografia infantil. Ela tem só 22 anos e há três já fotografa profissionalmente. Com um trabalho diferente – e um nome também - Huaíne Nunes usa e abusa do poder das mídias sociais e mostra como é possível se destacar em meio ao turbilhão de novos fotógrafos que se lançam todos os dias. 


Nascida em Florianópolis (SC), Huaíne se diz uma “autêntica manézinha da Ilha, dessas que troca fácil qualquer programa para sair para comer um camarãozinho”. Apesar de não ter praias e camarão, Cascavel também conseguiu conquistar essa jovem fotógrafa, que mistura um pouquinho de moda e design para compor suas fotografias – que em pouco tempo passaram de hobby para profissão. 

Com a ideia de que “quem fotografa de tudo, não fotografa nada”, ela escolheu, quase por acaso, a fotografia infantil. “Fotografar crianças era algo natural, uma paixão que vinha de tempos. Crianças são muito transparentes, sinceras e espontâneas, o que sempre rende bons cliques.” 

É, mas os baixinhos também dão um certo trabalho, já que eles é quem ditam as regras nos ensaios. “Não existe ‘faça isso, faça aquilo’. Eu deito no chão, faço piada, brinco bastante e as fotos saem assim, do jeitinho que as crianças são.” 












Mas, nem só de fotografia infantil a Huaíne vive. “No início de 2011, fui pela primeira vez a um grande evento de fotografia em São Paulo, o Wedding Brasil – maior congresso de Fotografia de Casamento da América Latina. Nem preciso dizer que foi uma experiência maravilhosa. É muito bom saber que no Brasil há eventos desse porte, em que os novos fotógrafos podem se conhecer, socializar e, acima de tudo, aprender muito com os profissionais trazidos”, conta. 

Além de aprender, agora ela também ensina! Depois que concluiu o curso de especialização em Docência do Ensino Superior, a ‘Hua’ tentou unir as duas profissões. “Estou lecionando um curso de Introdução à Fotografia em Santa Helena, oferecido pela Tecnodill Cursos. O conteúdo foi todo montado por mim, observando as dúvidas mais frequentes que recebo dos meus leitores. E um episódio marcante foi a primeira aula que lecionei. Duas coisas estavam sendo postas à prova: meu domínio sobre fotografia e meu jogo de cintura como professora. Felizmente, a aula foi um sucesso. Sinto que nasci pra isso”, confessa orgulhosa. 

Todo o trabalho realizado por ela teve um grande aliado pra obter destaque em meio a tantos outros: a internet. Primeiro foi um Flickr, depois um blog, Twitter, Facebook e agora um site próprio, com a marca ‘Huaíne Nunes – Fotografia Infantil’. “A internet é uma ferramenta poderosíssima que se bem aproveitada e explorada, pode trazer muitos frutos. O segredo é ter um conteúdo relevante, manter a humildade e ter sempre uma postura profissional”, revela. 

Diferente de outros profissionais, Huaíne vê o crescimento do mercado fotográfico de forma muito positiva. “Primeiro porque o mercado fica mais abastecido de opções e de novos olhares criativos. Alguns fotógrafos veteranos têm um olhar mais “quadrado”, enquanto os jovens gostam muito de ousar e de quebrar regras. Segundo porque isso abre cada vez mais portas para os cursos superiores de fotografia, que ainda são poucos no Brasil, mas acredito que a tendência é aumentar”. 



"Submeto as minhas imagens à bem pouco tratamento. Apenas uma correção de tons e cores quando é necessária. Dou sorte em ter escolhido a fotografia infantil, pois crianças têm peles ótimas, o que faz com que eu passe bem menos horas na frente de um computador, do que se fotografasse casamentos."


 
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