Quando circularam as primeiras notícias de uma nova gripe, que estaria infectando e matando pessoas no México, aquilo pareceu estar muito distante de nós brasileiros. Quem diria que em apenas três meses ela nos alcançaria e faria vítimas em nosso território. A realidade das pessoas andando com máscaras nas ruas e da grande procura pelos centros de atendimentos chegou, instaurando uma nuvem de pânico e medo generalizados, coisa que não julgo necessária. Afinal, a gripe suína mata muito menos que a gripe comum, e ainda não há nenhum estudo comprovando a capacidade evolutiva do novo vírus para um quadro mais agressivo.
Mantendo o equilíbrio, a situação atual não é para alarme nem para desleixo. Por isso a decisão de suspensão provisória de algumas atividades que aglomeram grande número de pessoas em um ambiente fechado me pareceu correta. É um cuidado preventivo que não agride muito a rotina da população e pode ser de uma extrema importância se numerosos casos positivos venham a se confirmar em nossa cidade.
Mas, deixar até mesmo de sair de casa é exagero! Se a situação estivesse crítica a esse ponto toda a cidade estaria parada, e não só as instituições de ensino e algumas casas de shows. Não podemos deixar de viver e praticar nossas atividades cotidianas baseados em meras suspeitas de um "vírus assassino". Fazendo isso estaremos apenas contribuindo para uma proliferação da sensação de pânico em massa, desnecessária até o momento.
0 comentários:
Postar um comentário